Mulheres em posse do grupo eram torturadas, executadas, violentadas e vendidas como objetos
Rita Habeeb, uma das mulheres cristãs que foi capturada no Iraque, vítima de tráfico e agredida inúmeras vezes pelo Estado Islâmico disse ao site de notícias The European Post como era forçada a assistir execuções públicas e tortura de outras mulheres. “Eles fizeram coisas ruins conosco, nos batiam todos os dias, nos violentavam e nos negociavam como objetos. Além disso nos tratavam como objetos sexuais”, disse Rita.
Ao ser transferida para a Síria, ela e todas as outras mulheres eram obrigadas a assistir a execuções, torturas públicas e decapitações de outras mulheres acusadas de serem espiãs. Os membros do grupo compraram Rita de outros donos para ser violentada e usada para outros serviços.
Além disso, as mulheres eram forçadas a tomar pílulas anticoncepcionais e fazer abortos caso ficassem grávidas. Garotas de 9 anos eram violentadas e vendidas por cerca de 6 a 15 mil dólares.
Rita, que é da cidade de Qaraqosh, no Iraque, perto de Mosul, tinha 26 anos quando o Estado Islâmico invadiu sua cidade e a levou cativa. Ela foi resgatada pelas Forças Democráticas Sírias em 2017, mas só voltou a estar com seu pai em abril deste ano, quase quatro anos depois de ser levada em cativeiro.
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