“Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (1 Reis 16.30).
Acabe foi rei de Israel durante o período de 878 a 857 a.C. Seu reinado foi marcado pelas alianças espúrias com outros reinos e pela perseguição aos profetas de Deus, liderada pela esposa, Jezabel. O profeta Elias chegou a fugir de Jezabel depois de acreditar que poderia ser morto por ela. O reinado de Acabe foi marcado pela idolatria e trouxe consequências terríveis para o povo de Israel.
Acabe e Jezabel simbolizam a oposição aos princípios do Deus vivo. Hoje, Acabe e Jezabel podem ser facilmente identificados nas ideologias que a todo tempo se levantam contra a Palavra de Deus e a Sua igreja. Ideologias estas que promovem o pecado e que perseguem diretamente a moral judaico-cristã. Ideologias que buscam destruir a família, ceifar a vida e promover o caos.
Chegou o tempo em que Deus, em Sua infinita misericórdia, comissionou Eliseu a enviar um profeta para ungir um novo rei sobre Israel, cuja missão seria varrer o legado de Acabe e sua família da nação:
“Então o profeta Eliseu chamou um dos filhos dos profetas, e lhe disse: ‘Cinge os teus lombos; e toma este vaso de azeite na tua mão, e vai a Ramote de Gileade; e, chegando lá, vê onde está Jeú, filho de Jeosafá, filho de Ninsi; entra, e faze que ele se levante do meio de seus irmãos, e leva-o à câmara interior. E toma o vaso de azeite, e derrama-o sobre a sua cabeça, e dize: Assim diz o Senhor: Ungi-te rei sobre Israel. Então abre a porta, foge, e não te detenhas’. Foi, pois, o moço, o jovem profeta, a Ramote de Gileade. E, entrando ele, eis que os capitães do exército estavam assentados ali; e disse: Capitão, tenho uma palavra que te dizer. E disse Jeú: A qual de todos nós? E disse: A ti, capitão! (2 Reis 9.1-5).
Jeú recebeu da parte de Deus a missão de restaurar a terra de Israel. Deus já havia criado Jeú com os dons e talentos necessários para que um dia assumisse o posto de rei em um momento conturbado da história de Israel. Além disso, Deus concedeu a Jeú as experiências de vida necessárias para que, com pulso forte, restaurasse a ordem do reino.
Jeú recebe a missão de Deus e tem ciência de que a remoção do legado de Acabe e sua família não seria fácil e exigiria ações ousadas. A Bíblia descreve esse momento da seguinte forma: “E o atalaia estava na torre de Jizreel, e viu a tropa de Jeú, que vinha, e disse: Vejo uma tropa. Então disse Jorão: Toma um cavaleiro, e envia-lho ao encontro; e diga: Há paz? E o cavaleiro lhe foi ao encontro, e disse: Assim diz o rei: Há paz? E disse Jeú: Que tens tu que fazer com a paz? Passa-te para trás de mim. E o atalaia o fez saber, dizendo: Chegou a eles o mensageiro, porém não volta” (2 Reis 9.6-18).
Esta ação se repetiu por três vezes, e nas três Jeú rechaça os assessores do rei ao falar de paz em uma situação de total desordem no reino. Jeú não poderia se render ao “politicamente correto” e precisava se manter firme, até que o propósito pelo qual ele foi ungido fosse cumprido.
Precisamos que Deus levante “Jeús” em nossa nação, que tenham o chamado, o preparo e a determinação de varrer o legado de Acabe e Jezabel do Brasil.
Que os dispostos a essa missão aqui no Brasil estejam alertas ao chamado de Deus!
:: Carlos Said Pires [Grupo de Ação Política – GAP]
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