Apesar de recentes conquistas no meio cristão no país, a maioria não acredita da mudança de opinião governamental
Apesar dos líderes das igrejas no Sudão estarem gratos pelos recentes avanços nos desafios enfrentados por muito tempo, como a decisão em favor da liderança da Igreja de Cristo no Sudão e a devolução dos papéis da posse de terra da igreja, e a liberação de Bíblias pela alfândega depois de seis anos de espera, a maioria dos cristãos continua desconfia de que o governo realmente tenha mudado de opinião.
Isso ocorre principalmente porque o governo sudanês continua limitando a liberdade dos cidadãos, incluindo a liberdade de imprensa. Na última quinta (11), agentes de segurança confiscaram todas as tiragens de dois jornais, Al-Tayar e Al-Jareeda, dias antes da União Europeia e Washington fazerem pressão por liberdade de imprensa no país africano.
O dono e editor chefe do jornal Al-Tayar, Osman Mirghani, disse à agência de notícias AFP: “Eles confiscaram as cópias do nosso jornal sem nos dar nenhum motivo. Mas eu participei do encontro da União Europeia e esse pode ser o motivo”. No encontro da terça (9), vários jornalistas sudaneses destacaram os desafios enfrentados pela mídia no Sudão, incluindo profissionais dos jornais que foram posteriormente apreendidos.
Uma declaração conjunta emitida posteriormente por embaixadores da União Europeia e o encarregado de negócios americano para Cartum, Steven Koutsis, pediu pelo fortalecimento da liberdade de imprensa no país. Autoridades sudanesas protestaram sobre o encontro e na quarta (10) convocaram o embaixador norte-americano em Cartum para registrar sua queixa. “A forma que o encontro foi conduzido vai contra o comportamento diplomático”, afirmou o ministro estrangeiro em uma declaração.
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