As Eleições 2018 chegaram ao fim. Escolhemos neste ano Deputados Estaduais e Federais, Senadores e Governadores de todos os Estados do Brasil, bem como a autoridade principal da nação, o Presidente da República, que nos governará nos próximos quatro anos.
Os eleitos, ao tomarem posse no dia 2 de janeiro de 2019, terão que enfrentar diversos desafios: crise econômica, índices altos de violência, escândalos de corrupção, gastos exorbitantes, parcela da população ideologicamente dividida, um Estado inchado, desemprego, sistemas educacional, de saúde e prisional precários, descredibilidade internacional, além de um Congresso Nacional extremamente fragmentado por sua composição partidária.
Engana-se quem pensa que a luta chegou ao fim. Estamos apenas começando. Nos próximos anos, todos nós, povo brasileiro, juntamente aos nossos representantes, teremos a chance de reestruturar a nossa nação. Cortar privilégios, diminuir gastos públicos, desemparelhar o Estado, encerrar e punir os participantes dos esquemas de corrupção, esvaziar projetos que se baseiam em ideologias contrárias à vida, ao fortalecimento da família e à dignidade da pessoa humana são objetivos que só poderão ser alcançados com o apoio de todos.
Esse é um projeto coletivo. Cada brasileiro precisa se empenhar nesse projeto de florescimento da nossa nação. O desejo de ver um Brasil melhor precisa ser maior do que nossas diferenças e ultrapassar possíveis discordâncias e desavenças.
Dessa forma, a fim de que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade, devemos dedicar-nos primeiramente às súplicas, orações e intercessões a favor dos nossos governantes e autoridades em geral, conforme nos ensina 1 Timóteo 2.1. Ore por cada candidato eleito, cada membro da equipe de transição, servidores dos Ministérios e Ministros escolhidos, dos gabinetes dos parlamentares, das Secretarias Estaduais e Municipais… Ore por humildade, sabedoria, discernimento e temor a Deus.
Ainda, no cenário atual, em tempos de desesperança política e desespero, o cristão deve estar seguro no único projeto de salvação que realmente é capaz de salvar a nação: a cruz e a ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o único capaz de nos salvar das nossas próprias corrupções e nos regenerar para uma nova vida, não sujeita aos nossos próprios maus desejos.
Ao ter consciência disso, o cristão sabe que não pode colocar expectativas demasiadas sobre líderes políticos nem idolatrar planos de governos. Antes, ele conhece a palavra que diz: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! (Jeremias 17.5).
No entanto, o cristão também entende que o governo faz parte do plano de Deus para punir os injustos e recompensar os bons, e conhece a ordem cultural que lhe foi dada: a de dominar a terra e cuidar bem dela. Entende, portanto, que é seu dever participar ativamente das tomadas de decisão da nação, conforme os dons e talentos que lhe foram conferidos, e cooperar para que o reino de Deus alcance todas as esferas da sociedade. Fiscalizar os eleitos e acompanhá-los de perto é somente uma dessas tarefas.
O cristão, portanto, é esperançoso quanto ao futuro porque Ele sabe que Deus, o Criador de todas as coisas, é o mesmo que sustenta todo o universo com Seu poder e já está no futuro. Ele já sabe o final: tudo ficará bem para aqueles que estão em Jesus. Estes governarão com Cristo na Nova Jerusalém, no reino de justiça e verdade. E, se as coisas aqui embaixo apertarem, Ele sabe que tem um Pai que nunca o abandona e que detém o controle de todas as coisas. Ele constitui e destrona os reis e inclina o coração deles conforme a Sua vontade.
Portanto, ânimo, meu amigo! Pés no chão e olhos no céu. Deus está muito interessado em mudar a nossa nação, e nós também devemos nos empenhar nesse projeto. Há muito trabalho a se fazer, e só estamos no início. Mãos à obra! Ore, acompanhe, participe, envolva-se! O Brasil conta com você.
:: Aléxia Duarte [Grupo de Ação Política – GAP]