Entre outras práticas restritivas, estão prisões de líderes religiosos e demolição de igrejas
Hoje é comemorada oficialmente a independência de Cuba. Em 10 de outubro de 1868, eclodiu no país a chamada Guerra dos Dez Anos, primeira guerra de independência cubana. Foi nessa data que o “Pai da Pátria”, Carlos Manuel de Céspedes libertou seus escravos e iniciou uma guerra de independência contra a Espanha. Céspedes foi o primeiro presidente da “república em armas“, cujos representantes redigiram uma constituição e receberam o reconhecimento de vários governos latino-americanos.
Em janeiro de 1959, o país passou pela revolução socialista, em que Fidel Castro foi aclamado como primeiro-ministro de Cuba e adotou medidas que contrariavam os interesses norte-americanos. Mas como é a situação da igreja nesse contexto? Em um relatório publicado em janeiro de 2018, a organização Christian Solidarity Worldwide disse que as violações de liberdade religiosa em Cuba permanecem altas, com os últimos números mostrando uma “tendência geral de crescimento estável”.
O relatório anual de 2017 da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos diz que “o governo cubano ativamente limita, controla e monitora práticas religiosas através de um sistema restritivo de leis e políticas e vigilância”. O relatório também acusa Cuba de “prisões de curto prazo de líderes religiosos, demolição de igrejas e ameaças de confiscar igrejas”.
Apesar de Cuba não estar entre os 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2018, que elenca os países onde é mais difícil viver como cristão, o governo ainda coloca informantes nos cultos e monitora os cidadãos para verificar qualquer evidência de dissidência do governo. No entanto, um líder cristão do país afirma que parece que o estado está diminuindo o controle sobre as igrejas.
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