Algo que tem acontecido na vida das pessoas é uma tremenda dificuldade de receber a visão de Deus como Pai. Quantos vivem um relacionamento distante com Ele devido a essa dificuldade? Muitos até acreditam que Deus é Pai, mas não vivem essa realidade.
E de onde vem essa dificuldade? Na sua grande maioria, essa visão distorcida de Deus vem dos lares desestruturados, da ausência paterna, de um relacionamento frustrado com o pai biológico etc.
O exercício da autoridade paterna que se baseia em extremos de ausências ou abusos pode promover distorções graves na vida dos filhos.
O nosso relacionamento com o pai é uma preparação para um relacionamento livre com a paternidade divina. O modelo de autoridade paterno é responsável em relação aos filhos pelos elementos que fundamentam a capacidade de liderança: direção, limites e segurança.
O papel do pai é muito importante para a formação de um indivíduo, sem duvidar ou subestimar o papel da mãe. Os meninos sem pai têm a tendência de se meterem em encrencas; já a menina, com a ajuda do pai, aprende a se relacionar com o homem de uma forma que não poderia aprender com a mãe, pois ela aprende (a):
É papel do homem na educação dos seus filhos brincar com eles, pois a forma do homem brincar tem reflexos amplos, tais como:
Os pais inclinam-se a enfatizar:
Um referencial
O relacionamento íntimo com a figura do pai estabelece um referencial de orientação. Quando o pai é uma pessoa bem direcionada na vida, esse referencial consolida o senso de norteamento, conduzindo a pessoa a uma capacidade cada vez maior de estabelecer os objetivos certos e alcançá-los. As mães, por sua vez, assumem o papel de guardiães e enfatizam a segurança emocional e pessoal.
Os pais que se envolvem com os filhos estimulam o raciocínio verbal superior e a capacidade de resolver problemas, levando-os a melhores resultados escolares, especialmente em matemática.
A ausência paterna pode trazer para a vida dos filhos maior carência emocional, que os deixa vulneráveis a abusos sexuais, pois seus autores costumam enredá-los com oferta de afeição, atenção e amizade.
Mesmo que em muitos momentos nossa atuação neste papel como pais não esteja sendo eficiente, podemos lembrar que Deus sempre desejou Se manifestar ao homem como seu Pai, marcando-o com Suas características, para que esse filho fosse o Seu reflexo, a Sua imagem. A intenção de Deus é ter uma grande família, com muitos filhos semelhantes a Jesus enchendo a terra e expressando a Sua imagem (Gn 1.27-28 e Rm 8.29).
:: PRS. ALEXANDRA E ALZEIR ROGERIO DOS SANTOS (ROGERINHO)