A existência humana está definida dentro de um parâmetro que chamamos de tempo. Aliás, este é o único bem não renovável que temos, pois podemos recuperar tudo, menos o tempo passado, vivido ou perdido.
A partir da definição do tempo, podemos identificar três estados: o passado, o presente e o futuro. Viver no passado nos impede de crescer, é viver de memórias ou reviver cada momento. Claro que a nossa história é importante, pois ajuda a determinar quem somos, mas um excesso de passado pode gerar depressão e tristeza. Sendo assim, precisamos desenvolver uma visão de futuro, ter expectativas e esperanças, mas também precisamos tomar certa precaução, pois excesso de futuro pode gerar ansiedade.
O ponto de equilíbrio entre o passado e o futuro está no presente. É neste momento que devemos ter uma visão crítica do passado, fazer uma projeção otimista para o futuro, mas decidir e fazer as coisas certas para que possamos alcançar objetivos, sem, portanto, esquecer quem somos, a nossa identidade e valores.
Nada acontece por acaso. Existem leis que regem a natureza, e uma delas é a conhecida “Lei da Semeadura”, que nos garante que aquilo que plantarmos é o que ceifaremos. Portanto, se você quer colher conquistas amanhã, terá que ser isso o que você vai semear hoje, estabelecendo uma atmosfera de otimismo e fé, fazendo a coisa certa, olhando para o que deseja no futuro e deixando o que não quer mais do seu passado.
Se hoje, no tempo presente, você tomar a decisão de viver o seu passado, será o seu passado que você colherá no futuro. Se você resolver reviver as suas dores, feridas e frustrações do passado, tenha certeza que serão as mesmas dores e sofrimentos que você colherá no futuro.
:: Prs. Alexandra e Alzeir Rogerio dos Santos (Rogerinho)