Reforma Protestante popularizou o acesso à Bíblia, antes restringido à elite eclesiástica
Hoje estamos comemorando 501 anos da Reforma Protestante. No dia 31 de outubro de 1517, já discordando da Igreja Católica Romana em muitos pontos doutrinários, Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha. Ao defender sua doutrina de justificação pela fé, deu início à Reforma Protestante, que dominou inicialmente o norte da Europa e, ao longo dos anos, foi ganhando o mundo. Hoje, a base doutrinária da maioria das igrejas evangélicas é derivada dos ensinamentos de Lutero e demais reformadores que surgiram após ele, como João Calvino, por exemplo.
Martinho Lutero foi perseguido pela própria igreja à qual serviu e se dedicou por anos. Mas se negou a abrir mão daquilo que considerava fundamental à saúde espiritual da igreja e à expansão do evangelho no mundo, assim como os mais de 215 milhões de cristãos perseguidos no mundo atual.
Nesse dia, nós que fazemos parte da igreja livre, podemos aproveitar essa liberdade para orar e clamar pelos nossos irmãos perseguidos. No Brasil, a data foi conquistada de maneira oficial como o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho, através da lei de nº 13.246, do dia 12 de janeiro de 2016. Sejamos gratos a Deus pelo privilégio de termos livre acesso à palavra de Deus e de poder estudá-la livremente.
É essa mesma palavra poderosa que tem sustentado a vida dos cristãos que enfrentam perseguição em mais de 50 países, em pleno século 21. Foi essa palavra que sustentou os apóstolos, os cristãos da igreja primitiva, os reformadores e que continua sustentando a Igreja Perseguida e todos os filhos de Deus.